terça-feira, 13 de novembro de 2012
A Fé Natural e a Fé Sobrenatural
Em Marcos 5.25, o
texto fala sobre uma mulher doente que possuía tanto a fé natural, como
a sobrenatural. Enquanto fez uso das armas da fé natural, não houve
resultado, pelo contrário, ela perdeu tudo. Investiu tudo o que tinha na
fé natural, pois o que ela queria era maior do que o que ela tinha, e a
fé natural traz segurança e certeza ao que se vê e ao que se sente.
Ela via o médico, por isso pagava o que
fosse preciso; ela tocava nos remédios, por isso, sacrificou toda a sua
riqueza, ou seja, ela investiu tudo o que tinha por tudo o que ela
queria. Uma vez sem recursos, sem esperança, sem perspectiva, pois ela
havia passado nas mãos de vários médicos, “…sem contudo nada aproveitar, antes pelo contrário, indo de mal a pior” (Marcos 5.27), não havia mais nada a fazer.
Agora só a fé sobrenatural; e esta mesma
fé sobrenatural a fez lembrar que tinha jeito, que era possível mudar
aquela situação: Jesus. Como temos dito, a fé fala e nos dá as armas
necessárias para vencermos tudo. E esta fé, a sobrenatural, disse-lhe: “Se apenas tocar as vestes de Jesus, ficará curada“.
Doente e fraca, como obedecer a fé? E
para dificultar, aonde Jesus andava uma multidão o seguia, mas para quem
de rica ficou pobre obedecendo a fé natural, o pedido da fé
sobrenatural não era nada. É claro, porque o que ela queria, era maior
do que aquilo que ela tinha.
Ela obedeceu: usou a arma que a fé sobrenatural colocou à sua disposição. Tocou em Jesus, o que a fé pediu. “E logo se lhe estancou a hemorragia, e sentiu no corpo estar curada de seu flagelo“
(Marcos 5.29). Quem tem a fé sobrenatural, só sente alguma coisa depois
de obedecê-la. Sente a mudança, a cura, a transformação.
Temos falado que a fé sobrenatural põe à
disposição dos que a tem, as armas necessárias para vencer qualquer
problema. Mas não basta tê-la, é preciso obedecê-la. O problema é que
nem sempre a disposição que a pessoa tem para obedecer a fé natural, ela
tem para obedecer a fé sobrenatural. Se fosse a fé sobrenatural a pedir
tudo o que ela possuía sem ver, sem tocar e sem sentir nada, será que a
disposição seria a mesma?
Lembre-se: existem situações que a única saída é obedecer à voz da fé, contudo, a fé sobrenatural.
Passe a “borracha”
“Ser bem-sucedido exige que admitamos os nossos erros e aceitemos as consequências, em vez de tentar culpar os outros.”
A caminhada para o sucesso é semelhante à
construção de um edifício. Em primeiro lugar calcula-se os custos,
faz-se o projeto, escolhe-se os materiais e, assim que seja possível,
dá-se andamento ao projeto. Erros, imprevistos, cálculos errados… são fatores com os quais qualquer engenheiro experiente saberá que terá de contar.
O que fazer? Desistir não é uma opção,
por isso, há que repensar a obra, corrigir os erros, refazer o que tem
que ser refeito e prosseguir. Tal como uma obra, o caminho do sucesso
não equivale a perfeição e sim a, muitas vezes, saber usar a “borracha” e
voltar a escrever por cima. Pesa o facto de cada um dever saber que
todo o erro acarreta consequências e que se, por orgulho, medo ou
qualquer outro motivo, não for assumido, com certeza recairá sobre
terceiros.
Por isso, quer ser bem-sucedido? Siga estes passos: planeie; coloque em ação; erre; assuma; corrija; prossiga e conquiste!
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